Emendas da CCJ ao Orçamento beneficiam Judiciário

24/11/2010 - 14h

 

Emendas da CCJ ao Orçamento somam R$ 462 milhões e beneficiam Judiciário

 

As emendas ao Orçamento de 2011 aprovadas nesta quarta-feira (24) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) beneficiam órgãos superiores do Judiciário. As emendas somam R$ 462 milhões e são direcionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Defensoria Pública da União, e ao Ministério Público Federal. As emendas seguem para exame da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

O relator, senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA), informou que a aprovação dessas emendas atende sugestões de dez membros da CCJ - o que representa 83% dos integrantes do grupo de 12 senadores que participaram desse processo de emendas ao Orçamento. Ele afirmou que foram contempladas as necessidades de quatro dos sete órgãos sugeridos nas propostas dos parlamentares. Na CCJ, foram apresentadas 44 emendas, que totalizavam R$ 7.344 bilhões.

Para o STF, deverão ser destinados R$ 200 milhões, com objetivo de recuperar e modernizar suas instalações; o STJ receberá R$ 115 milhões, usados para implantar o Sistema Integrado de Gestão da Informação Jurisdicional II. Outros R$ 87 milhões estão destinados à assistência jurídica ao cidadão da Defensoria Pública da União; e R$ 60 milhões serão direcionados ao Ministério Público Federal, também para modernizar as instalações do órgão.

Denise Costa / Agência Senado
 

Notícias

Prisão em flagrante

  Novo CPP dificulta prisão preventiva após flagrante Por Rodrigo Iennaco   Dando sequência à reforma do Código de Processo Penal, no âmbito da comissão constituída pela Portaria 61/2000, foi encaminhado à sanção presidencial o Projeto de Lei 4.208/2001, que altera dispositivos do CPP...

Erro médico

03/05/2011 - 13h20 DECISÃO Prazo para prescrição de ação por erro médico se inicia quando o paciente se dá conta da lesão O prazo para prescrição do pedido de indenização por erro médico se inicia na data em que o paciente toma conhecimento da lesão, e não a data em que o profissional comete o...

Relacionamento amoroso de 36 anos não é união estável

Extraído de Recivil Relacionamento amoroso de 36 anos não é união estável Para o TJRS, não basta o que o tempo de um relacionamento amoroso seja longo para que se caracterize como união estável. “Relacionamento mantido entre o autor e a falecida, ainda de longa data, sem caracterizar a entidade...

Nova ordem

  EC do divórcio torna separação inútil Por César Leandro de Almeida Rabelo   Concebido por valores morais, religiosos e sociais, o casamento pretende a união duradoura entre os cônjuges, ressalvada a possibilidade de dissolução nas hipóteses previstas na legislação. Contudo o princípio...

PEC dos recursos

  Palavra final do STJ é essencial na Justiça Editorial do jornal Folha de S.Paulo deste sábado (30/4) O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, trabalha para marcar sua gestão com uma mudança profunda no rito processual na Justiça. A ideia é dar validade imediata...